Evangelizar no mundo digital é uma missão que me desafia e me entusiasma todos os dias. Como católico atuante na Renovação Carismática, aqui em Itapetininga, sinto no coração o chamado de levar a Palavra de Deus também para as redes sociais. Afinal, onde estão as pessoas, ali deve estar o Evangelho.
Acredito, como dizia Santo Agostinho, que “não se crê se não se quer crer” — e por isso, unir fé e razão é essencial na evangelização. Tento mostrar que a fé não é algo cego ou isolado, mas uma resposta profunda que também se sustenta com argumentos e experiência pessoal.
Uma das primeiras lições que aprendi é que, para evangelizar online, preciso ser autêntico. Não adianta copiar fórmulas prontas. As pessoas querem ver verdade, e por isso compartilho minhas próprias vivências: alegrias, desafios e como a fé me ajuda a superá-los.
Outra dica é usar uma linguagem simples e acessível. Muitas vezes, as pessoas se afastam da fé por acharem que ela é difícil de entender. Por isso, gosto de usar exemplos do cotidiano e até histórias breves que toquem o coração.
Também aprendi que o diálogo vale mais do que o monólogo. Responder aos comentários, escutar dúvidas e acolher quem chega com o coração machucado faz toda a diferença. Não estamos na internet para vencer debates, mas para conquistar almas.
Na prática, uso ferramentas como vídeos curtos, stories, textos com imagens e frases inspiradoras. Gosto de intercalar momentos de oração com reflexões, especialmente sobre temas que tocam a vida das pessoas hoje — como perdão, esperança, ansiedade e propósito.
E acima de tudo, rezo antes de cada publicação. Peço ao Espírito Santo que toque onde eu não posso alcançar. Porque, como bem sabemos na Renovação Carismática, sem oração, tudo vira ativismo vazio.
Evangelizar nas redes não é fácil, mas é profundamente necessário. E se eu puder ser luz na internet, mesmo que pequena, já vale a pena. Afinal, como católico, minha missão não termina na missa: ela continua também no digital, aqui em Itapetininga e onde mais Deus quiser me levar.